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Conhecendo o Orixá

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Nanã

Nanã

Diante das águas estagnadas e das lamas que guardam segredos profundos, emerge Nanã, a venerável senhora das águas primordiais e dos mistérios ancestrais na tradição iorubá. Seu nome ressoa como um murmúrio ancestral, indicando a presença da deusa cujo domínio transcende as origens da criação. Na língua iorubá, ela é reverenciada como Nanã, personificando a sabedoria, a paciência e a ligação com as raízes mais profundas.

Nanã, mãe de Obaluaiê e Oxumarê, é a anciã cuja essência está entrelaçada com as águas primordiais e a lama que moldou o universo. Sua história é envolta em mistérios e segredos que se estendem desde o princípio dos tempos. Diz a lenda que, com sua cabaça sagrada, Nanã carrega consigo os segredos da criação e os destinos de todas as almas.

Na cultura iorubá, Nanã é reverenciada como a Orixá da sabedoria, da paciência e da ancestralidade. Seu dia sagrado é a segunda-feira, um dia propício para honrar os ancestrais e buscar a introspecção profunda. A cor predominante é o lilás ou roxo, simbolizando a conexão espiritual e a sabedoria que transcende o tempo.

O sincretismo religioso frequentemente associa Nanã à figura de Santa Ana na tradição católica, revelando a adaptabilidade da cultura iorubá em novos contextos.

Hoje, invoca-se Nanã para buscar sabedoria, paciência e conexão com as raízes ancestrais. Sua presença é solicitada nos momentos de reflexão profunda, nas buscas por entendimento espiritual e no reconhecimento da importância do passado na construção do presente.

Que a luz lilás de Nanã ilumine nossas mentes, trazendo a clareza que reside nos segredos do passado. Que a água estagnada da qual ela emerge nos lembre da importância de honrar nossas origens, buscando na sabedoria ancestral as respostas para os desafios do presente.

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